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Joshua 9

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Portuguese - OL
3 Contudo, quando o povo de Gibeão soube o que acontecera a Jericó e a Ai,
6 Quando chegaram ao acampamento de Israel em Gilgal, disseram a Josué e às gentes de Israel: “Viemos duma terra distante pedir-vos que façam connosco um tratado de paz.”
7 Os israelitas responderam a esses heveus: “E como é que nós sabemos que vocês não são gente daqui de perto? Pois se assim fosse não faríamos convosco nenhum tratado.”
8 “Seremos vossos escravos”, replicaram. “Mas quem são vocês, afinal? Donde é que vêm?”, perguntou-lhes Josué.
9 “Somos duma terra muito longe; temos ouvido falar do poder do Senhor, vosso Deus, e de tudo o que fez no Egito;
10 assim como daquilo que fizeram aos dois reis amorreus, a Siom rei de Hesbom e a Ogue rei de Basã, que reinava em Astarote.
11 Por isso, os nossos anciãos e o nosso povo nos deram ordens: ‘Preparem-se para uma longa viagem; vão ter com o povo de Israel e declarem-lhes, em nosso nome, que a nossa nação se submeterá a eles como escravos e façam paz com eles.’
12 Este pão que aqui está vinha ainda quente do forno, quando deixámos a terra, e agora, como estão a ver, está seco e cheio de bolor;
13 estes odres eram novinhos, e aqui estão eles velhos e meio rotos; a roupa e o calçado que trazemos gastou-se durante a longa viagem que tivemos de fazer.”
14 Josué e os outros líderes acabaram por acreditar neles, sem se terem incomodado de pedir conselho ao Senhor.
15 Foram para a frente com esse tratado de paz e os líderes de Israel ratificaram-no com juramento.
16 Três dias mais tarde os factos começaram a ser conhecidos e a verdade a vir ao de cima; essa gente não era mais do que simples vizinhos.
17 O exército de Israel pôs-se logo em campo para averiguar os factos e alcançou as cidades deles em três dias. Os nomes dessas povoações eram Gibeão, Cafira, Beerote e Quiriate-Jearim.
18 No entanto, nenhuma dessas cidades foi atacada, devido ao tratado que os líderes de Israel tinham feito na presença do Senhor, o Deus de Israel. O povo de Israel ficou revoltado contra os seus chefes, por causa do engano em que caíram, assinando esse tratado de paz.
19 Contudo, os líderes responderam-lhes: “Jurámos perante o Senhor, o Deus de Israel, que não lhes tocaríamos e assim faremos.
20 Teremos de deixá-los com vida pois, se quebrarmos o juramento que fizemos, a ira de Deus cairá sobre nós.”
21 E foi assim que eles se tornaram servos dos israelitas como rachadores de lenha e aguadeiros.
22 Josué entretanto tinha-os chamado e falou-lhes desta forma: “Porque é que nos enganaram dizendo-nos que vinham duma terra distante, quando afinal viviam mesmo aqui ao nosso lado?
23 Por isso, permanecerá sobre vós uma maldição. Desde agora e para sempre deverão ser nossos servos, servindo-nos como rachadores de lenha e como aguadeiros no serviço do santuário do meu Deus.”
24 Eles responderam: “Fizemos isto porque nos disseram que o Senhor, vosso Deus, dera instruções a Moisés, o seu servo, para conquistar toda esta terra e destruir o povo que aqui vive. Por isso, tivemos medo que nos tirassem a vida. Essa foi a razão por que atuámos desta forma.
25 Estamos nas vossas mãos; façam connosco o que bem entenderem.”
26 Josué não deixou que o povo os matasse.
27 Tornaram-se, efetivamente, rachadores de lenha e carregadores de água para o povo de Israel e para o altar do Senhor, onde quer que este fosse construído, porque o Senhor não tinha ainda dito onde haveria de ser erguido. Este acordo vigora ainda hoje, no tempo em que este texto está a ser escrito.