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Genesis 18

:
Portuguese - BPT09
1 Um dia o Senhor apareceu a Abraão, quando ele estava sentado à porta da sua tenda, à hora do calor, junto dos carvalhos de Mambré.
2 Abraão levantou os olhos e viu três personagens que estavam diante dele. Da porta da sua tenda, onde estava, correu ao encontro deles, inclinou-se profundamente
3 e exclamou: «Se o meu senhor me quer fazer um favor, fique um pouco em minha casa.
4 Mandarei trazer água para lavarem os pés, para que possam descansar uns momentos à sombra das árvores.
5 que passaram por casa deste vosso servo, vou buscar pão para recuperarem as forças, antes de continuarem a viagem.» E eles responderam: «Está bem. Pode ser como disseste.»
6 Então Abraão correu para dentro da tenda e disse a Sara: «Depressa! Amassa três medidas da melhor farinha e faz alguns pães!»
7 E ele correu para o seu gado e trouxe um vitelo novo e gordo e entregou-o a um criado que o cozinhou rapidamente.
8 Depois serviu aos hóspedes o vitelo que tinha preparado, ofereceu-lhes ainda manteiga e leite. E ele próprio ficou à disposição junto deles, debaixo das árvores, enquanto eles comiam.
9 Eles perguntaram-lhe: «Onde está a tua mulher, Sara?» E ele respondeu: «Está ali na tenda.»
10 Então um deles disse: «Para o ano que vem voltarei a tua casa e, na devida altura, a tua mulher Sara terá um filho.» Ora Sara estava a ouvir a conversa à entrada da tenda, mesmo por trás de Abraão.
11 Abraão e Sara eram bastante idosos e Sara não estava em idade de ter filhos.
12 Então Sara sorriu ao pensar para consigo mesma: «Como é que eu vou ainda sentir essa alegria, se eu e o meu marido estamos velhos e cansados?»
13 O Senhor disse a Abraão: «Por que é que Sara sorriu, pensando que não pode ter um filho nesta idade?
14 Será que, para o Senhor, isso é uma coisa tão difícil? Daqui a um ano voltarei a passar por tua casa e, no fim do tempo devido, a tua mulher terá dado à luz um filho.»
15 Sara ficou com medo e negou que tivesse sorrido. Mas ele respondeu: «Sorriste, sim.»
16 Os visitantes levantaram-se e preparavam-se para se dirigirem a Sodoma; Abraão foi caminhando com eles para se despedir.
17 Então o Senhor disse para consigo: «Será que eu vou esconder a Abraão aquilo que pretendo fazer?
18 De facto, Abraão vai ser o pai de um povo muito grande e poderoso e por ele serão abençoados todos os povos do mundo.
19 Eu escolhi-o para ensinar aos seus filhos e descendentes a seguirem a vontade do seu Senhor, praticando o que é justo e honesto, para que as promessas que lhe fiz sejam mantidas e cumpridas.»
20 Então o Senhor disse-lhe: «As queixas contra Sodoma e Gomorra são numerosas e os seus crimes são muito graves.
21 Vou até lá, para ver se as queixas que me fizeram contra essas cidades correspondem à sua maldade ou não. Quero saber ao certo.»
22 Dois dos visitantes afastaram-se na direção de Sodoma, enquanto Abraão continuava junto do Senhor.
23 Abraão aproximou-se mais do Senhor e perguntou-lhe: «Será que vais destruir os inocentes juntamente com os culpados?
24 Suponhamos que existem uns cinquenta inocentes naquela cidade, vais destruí-la na mesma? Não és capaz de perdoar a toda a cidade em atenção aos cinquenta que estão inocentes?
25 Não é possível que tu vás fazer uma coisa dessas: condenar à morte o inocente juntamente com o culpado. Desse modo, ser inocente ou culpado, seria a mesma coisa. Tu que és o juiz do mundo inteiro tens que ser justo, nas tuas sentenças.»
26 O Senhor respondeu: «Se eu encontrar na cidade de Sodoma cinquenta pessoas que estejam inocentes, perdoo a toda a cidade em atenção a eles.»
27 Abraão continuou: «Já que tomei a liberdade de falar ao meu Senhor, mesmo que eu não seja mais do que da terra, permita-me mais uma palavra.
28 Suponhamos que não chegam bem a cinquenta, mas que faltam uns cinco. Será que vais destruir toda a cidade, por causa de cinco?» O Senhor respondeu: «Se encontrar quarenta e cinco que estejam inocentes, também não destruo a cidade.»
29 Abraão continuou ainda a falar com o Senhor e disse-lhe: «Suponhamos que existam quarenta que estão inocentes.» O Senhor respondeu: «Também não faço mal à cidade, em atenção a esses quarenta.»
30 Abraão insistiu: «Que o meu Senhor não se zangar, se eu continuar a falar. Mas suponhamos que se encontram trinta.» E o Senhor respondeu: «Também não faço mal à cidade, se de facto encontrar esses trinta.»
31 Abraão continuou: «Já que tive a ousadia de falar com o meu Senhor, direi mais uma coisa só: Suponhamos que existem apenas uns vinte.» O Senhor respondeu: «Não a destruirei, em atenção a esses vinte.»
32 Abraão disse ainda: «Que o meu Senhor não se zangue, se eu falo uma vez mais. Suponhamos que existem dez pessoas que estão inocentes.» O Senhor respondeu: «Também não a destruirei, em atenção a esses dez.»
33 Depois de assim ter falado com Abraão, o Senhor foi-se embora e Abraão voltou para onde estava antes.